Festa de Pobre...por EDUARDO NASSIFE

Festa de pobre pode ser considerada por muitos como a sucursal do inferno. Ou uma extensão do último baile de máscaras de Realengo.
A começar pela “trilha sonora”, a festa tem de tocar pagode, funk e axé. Mas também tem de ter o espaço para tocar Kenny G e fazer a vizinhança toda chorar vendo os vídeos que narram a trajetória (?) do homenageado. Claro, é óbvio que o vídeo vai parar no Youtube depois. (Maldita inclusão digital!)
Ah, agora a comida! A festa, quando quer ser chique tem, quase que por obrigação, de servir Strogonoff. E isso geralmente acontece quando é um evento importante: a festa de 15 anos da Cleydianny; ou o aniversário da tia (Des)Gracinha, que é aquela tia gorda que sempre vigia a mesa de docinho nas festas de um ano dos sobrinhos-netos. Salgadinhos são imprescindíveis em festinha de pobre. Sempre acompanhados por refrigerante tubaína. Coca-cola é só na casa daquele vizinho mais “endinheirado”(?) da rua. E é sempre o vizinho que tem uma Fiat Uno, parece regra!
Os convidados são a melhor parte (e a alegria do post). Vizinhos, amigos, familiares e amigos da escola, todos mostram a consideração pelo aniversariante – e a observação se a festa está “bem servida”. Vestem roupas que não combinam com nada, principalmente com eles mesmos. As mulheres amam viscose e javanesa. Os homens, estampados floridos, sempre em promoção na Citycol. As crianças calçam aqueles tênis que acendem quando pisam. Uma conjunção de cores, que causa ódio até nos mais fofo dos arco-íris. Tia (Dês)Gracinha tomando conta da mesa de docinhos e do bolo, tio Valdiney sempre bêbado, dançando os passos de Macarena ao som de Taty Quebra-Barraco, numa harmonia naturalmente desarmoniosa. Tia Verinha de namorado novo, um mestre-de-obras que trabalha para a prefeitura, que por isso, conseguiu o “respeito” de todos. Primo Tavinho com aquele amigo-inseparável – e sempre sem namorada para apresentar à família.
A anfitriã leva os convidados para “conhecerem” a casa: o banheiro enfeitado com temas aquáticos, estampados na cortina de plástico do chuveiro; a cozinha, de 2 X 2 m, com adesivos de vaquinha e potinhos de plástico designando o açúcar e o café; o quarto de casal, com os móveis de aglomerado, comprados em 36 vezes nas Casas Bahia, com uma colcha de cetim rosa e rendinhas na ponta. E, claro, a boneca “Meu bebê” sentada na cama, “enfeitando” o ambiente. No quarto das crianças, as camas beliches fazem a festa – sim, família de pobre é sempre numerosa!
No final, quase que como um sobrevivente, quando você pensa que está livre, acaba ouvindo aquele amigo da família, que é motorista de socialite, dizendo que “pelo menos, em festa de pobre, a gente come melhor”. Após ouvir isso, você repensa: porque pobre tem pressão alta e usa manequim 48? É, amigos, seja o que for, uma coisa eu lhes garanto: para um escritor que nem eu, ainda mais do Minha Comédia Diária, se a festa de pobre não é boa, pelo menos ela serve para uma coisa primordial: laboratório de humor. Ou tragi-comédia. DJ, solta o pancadão, porque a festa vai – e deve! – continuar!

Por EDUARDO NASSIFE - Debochado? Só um pouquinho...

*créditos: Minha Comédia Diária (www.comediadiaria.com.br)

Comendo na rua: "ei, me vê um crepe!"

Oi gente!!! Andei meio sumido porque estava sem grana para lan house. Hoje estou na casa de Iraci, isso mesmo aquela da fila do mercado, não é que a loca tem computador com modem! Antes eu achva que modem era um modelo de internet, magro alto e eficaz. Mas não deixa de ser, é tão rápido aqui que me perco! Ainda mais eu que estou acostumado com uma internet a la Rubinho. Efim, não estou aqui para falar do modem da Iraci, e sim para falar que uma das coisas boas de ser pobre é comer na rua, carrocinhas de lanche é o que há, e se conseguir uma grana extra no bicho vale a pena investir!!!!
Hoje andando na rua com Gyslene, bateu aquela fome e só estavamos com 3 reais no bolso. Então, como sempre, vamos nos jogar nas carrocinhas. Fiquei super chocado com a faixa "Crepe de vários sabores por R$2". Gente, para mim crepe é aquela coisa tipo panqueca só que numa massa trabalhada na fineza. Porque uma vez, eu fui na festa da irmã por parte de pai do Maicon e tinha crepe no bufê(não sei escrever e estou com preguiça de jogar no google, bj). O carinha fazia na hora e você escolhia o recheio, muito bom, achei que nunca mais ia comer aquilo na minha vida, ainda mais na rua. Na festa eu comi num prato, garfo, faca e o crepe lindo e suculento. Massss, pobre quando inventa acha que é parente de Albert Aisten(tb to com preguiça de joga no google) o tio da carrocinha de crepe, vendia crepe no palito! Como assim?! Tirou todo o glamuor e sabor do crepe. O negocio parecia mais um pão de queijo recheado do que crepe, mas tudo bem da próxima vez eu em vez de querer bancar o chique de "vamos comer crepe, é bom, gostoso e a gente come de garfo e faca" me taco no Hot-dog(esse não precisa de google!) todo trabalhado na maiozene e com aquela quantidade absurda de batata onde sempre o chão e o saquinho comem mais do que eu. Mas lógico que quando cai no saquinho rola aquela reciclagem! Não deixo passar nada, só a uva passa que odeio. Piada muito da sem graça, depois dessa eu tenho que ir.............

Beijos e muito crepe para todos, mas sem palito!

Preparando-se para o verão!

Hoje tenho mais tempo, estou na casa da prima, adoro o computador dela, fino, leve e branco, a la Giselle Büdchen...Em falar em Gisele, fino e leve, é verão! Hora de todos ficarem em forma e as academias bombarem. Mas comigo não tem essa, pois, eu tenho a minha própria acadimia! Isso mesmo! Pobre também malha! E em particular.
Segundas: é dia de malhar os braços, como? É dia de varer a casa inteira, passar pano e lavar os banheiros. Levantamento de baldes.
Terças: dia de lustrar os móveis. Malhação leve, pois quase não possuo móveis. No máximo o rack da sala e a mesinha do quarto, ambos comprados em 24x sem juros no carnê. Vou continuar pagando até a enchente levar...
Quartas: É o dia mais pesado da acadimia particular. É o dia de arrumar o quarto. Porque nós, pobres, temos o costume de guardar um bilhão de tralhas?! É copo que sobrou da festa, enfeite de aniversário, caneta, amostra grátis da farmácia, papel, tudo! Menos coisas que deveriam estar no quarto. Então, é um dos dias mais pesados da malhação, em média uns 3 kgs sempre são perdidos. E depois recuperados comendo torresmo no bar, mas isso é outra história que conto outra hora.
Quinta: Dia da carne! É a malhação externa! Na Rua! Melhor, no supermercado. A fila da carne é tão grande que você faz até amigos nela. Em falar nisso um beijo para Iraci, toda quinta botamos o papo em dia na fila da carne. Beijo Iraci!
Sexta: Dia de malhação para as mãos: lavar os vidros, cozinha, fogão e limpar a geledeira, que quase sempre está limpa.
Sábado e Domingo: Não tem academia, dia de folga, relaxar e repor os kgs.



Me diz...depois dessa maratona, vou pagar acadimia para que? Para o dono ficar mais bombado e com mais grana? E eu mais pobre e com mais barriga de chops? Não! Acadimia, eu mesmo faço.


Agora tenho que ir gente, minha prima está dizendo que estou demorando muito aqui, e que quando pobre se apega as coisas é difícil de se desapegar. Beijos, gente!


Ah, não se esqueçam de me seguir lá no tuiter @vidadpobre


ps: consegui chegar na fase 4 da colheita. Morangos, tô chegando.
(se não entendeu sobre a colheita e sobre o tuiter, leia o post anterior, agora eu vou)


Beijos, abraços, apertos de mão e muito pão com mortadela para todos!!!!

Em blog de pobre sempre cabe mais um!

Bom gente, tenho que ser rápido porque a hora da lan house está cara (2 reais, absurdo!), e o tempo voa e preciso contar as coisas a vocês!
Meu nome é Kleytom Wesley da Silva, mas pode me chamar de Kleytom, mas, nunca esqueça do Y!
Hoje estava conversando com minha amiga e ela me contou de uns tais muleques que vivem nos blog, contando a vida rica e sem graça deles e fazem o maior sucesso. Então, eu, gato (cof, cof), pobre, e com a vida muito agitada não podia ficar de fora dessa festa na laje virtual!!! Então a partir de hoje vou começar oficialmente com o "Vida de Pobre", espero divertir vocês mesmo sem franja, pois, chapinha custa caro né nem. Eu vou contar tudo e falar o que está fazendo sucesso nas melhores passarelas das ruas, mostrar as delícias da gastronomia, as viagens imperdíveis, tudo como um pobre faz para se divertir e também vou desabafar nos meus momentos tensos, de amor, de brigas, etc.
(Ainda tenho 15 minutos, demorou para criar um tal de layout.)

Minha amiga também comentou que para bombar mais fácil no blog, é preciso de um microblog, eu jurava que era algo muito caro e fora do meu alcance, mas ela me explicou que era um tuiter, eu escrevo assim para poder falar correto, ok? E o melhor desse tuiter, mesmo sendo estrageiro, é grátis! Já gostei!
Então quem estiver afim de me acompanhar, também, no tuiter é @vidadpobre
segue lá, odeio gente me seguindo, mas minha amiga disse que é bom ter muita gente seguindo, então, SIGAM!
Tempo está acabando e eu ainda tenho que jogar um poquinho na colheita feliz, adoro aquilo, me sinto tão rico e poderoso, tô na fase 3! Um dia eu chego ao topo e compro um morango para colher.

Fui, e o último a sair apaga a luz, sou pobre mas não uso gato. Até...